76 research outputs found

    Liderança educada: do banal ao sagrado

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    Escola e trabalho são aqui percecionados como operando em torno do mesmo paradigma de moral social que atribui admiração e respeito ao sucesso competitivo, dando lugar a uma ética elitista agressiva – elitocracia – causando desordem e dano ao bem-estar de todos, que as mais banais teorias de liderança falham em denunciar e frequentemente acolhem, porque não identificam corretamente a essência da liderança que transcende tal parte competitiva da natureza humana, aproximando-nos da parte mais fundamental, a amorosa, e situando-nos mais no domínio do sagrado. O que se argumenta aqui é que os conceitos de educação e de pessoa educada são a fundamentação e a essência da liderança correta, mais amorosa, porque mais humana e para o bem-estar, a liderança educada. Após se exporem os fundamentos da educação e da pessoa educada, a pessoa capaz da liderança educada, aponta-se a falha das correntes teorias de liderança face a um elitismo-agressivo, porque disruptivo da verdadeira comunicação humana. Depois de se expor este elitismo-agressivo, aqui designado por elitocracia, complementa-se a caracterização da liderança educada, focando as suas virtudes para melhor iluminar a comunicação, a motivação, a avaliação e a recompensa, mais corretas, quer na escola quer noutras organizaçõesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Sobre a gestão da carreira docente no ensino superior - concursos e progressão

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    As seguintes considerações são apresentadas com vista à possível abertura do debate sobre o método de progressão na carreira docente do Ensino Superior (ES) em Portugal. Talvez por tradição, a gestão de carreiras no ES, é notavelmente singular porque parece que estas instituições têm um procedimento que mais organização nenhuma tem em Portugal ou no estrangeiro

    A importância histórica, educativa e cultural das Bandas Filarmónicas em Portugal

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    A fim de se poderem debater eventuais melhores caminhos para servirem a sociedade portuguesa, apresenta-se aqui uma breve análise sobre a importância histórica, educativa e cultural das Associações Filarmónicas de Portugal. Pretende-se ainda chamar a atenção para o facto de o Estado central e o seu órgão máximo de gestão cultural, ter tido sempre uma total ausência no apoio à “maior, mais extensa e mais antiga, Associação Cultural de Portugal” – o conjunto das Associações Filarmónicas. Motiva-se pois o debate se é do interesse do Estado e logo dos portugueses, alterar ou não tal situação, já que eu próprio julgo não ter respostas definitivas sobre todas as interrogações suscitadas por esta problemática. Com tais finalidades, passarei a tentar caracterizar brevemente o movimento filarmónico e alguns dos seus aspectos positivos e negativos. Seguidamente, procurarei dar uma tentativa de explicação para esta ausência do Estado Central no apoio às Filarmónicas, mencionando-se aqui o papel do Instituto Nacional Para o Aproveitamento dos Tempos Livres dos Trabalhadores (INATEL). Com o propósito de contrastar a intervenção intensa de outros Estados neste sector cultural, comenta-se, em terceiro lugar, o caso das Orquestras Gerações, que tiveram origem na América Latina. Finalmente, na conclusão, procurar-se-á reexpor os objectivos desta comunicação e sublinhar o que se tiver por mais interessante, do desenvolvimento dos tópicos mencionados

    Os fundamentos da educação e da pessoa educada

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    As visões de educação e de pessoa educada aqui defendidas, inspiradas na tradição clássica, têm como objetivo central da educação o bem-estar da pessoa e este é visto como uma tranquilidade que emerge da sua autossuficiência. Tal tranquilidade é tida como o resultado de uma sorte constitutiva, em relativa ausência de algumas fontes ou formas de desordem, como uma certa comparação e o medo, vistas como os seus inimigos. Estas visões pressupõem o favorecimento de uma essência humana amorosa que se contrasta com o que se supõe ser a atual predominância de uma essência competitiva-hedonista que gera um elitismo-agressivo, deseducativo e desfavorável à instrução.info:eu-repo/semantics/acceptedVersio

    Escola, sete formas de desordem e o amor: para a Inclusão total

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    Argumento aqui que persiste um ambiente intoleravelmente agressivo e de exclusão, para os alunos nas escolas comuns. Tal prejudica a pedagogia para a instrução, e a educação ao nível da sua formação como pessoas e cidadãos empenhados para o seu bem e o bem da comunidade. Seguidamente irei propor uma certa concepção da educação, que assume a pessoa educada como a pessoa ética e autónoma, detentora de um aparato emocional adequado a viver uma vida florescente e em bem-estar. Depois serão sumariamente descritas, o que aqui se designará por sete formas de desordem: comparação, corrupção, dependência, divisão, medo, auto desintegração e violência. Será argumentado que a mitigação ou ausência de tais formas de desordem do ambiente escolar, podem favorecer a predominância do amor no relacionamento, que potencia o ambiente correcto para o florescimento da educação e da pessoa educada. Finalmente, serão brevemente referidas três propostas de investigação empírica

    Educational love or ‘when is to give really to give?’

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    In arguing for philosophical attention to be paid to the model of love as an educational concept, I differentiate two common lines of inquiry. Firstly, I draw out the complex sets of emotions and dispositions that are found around certain practices and states of mind, that are frequently perceived as being love. Following this, I then distinguish other approaches as being ‘essentialist’ in the sense that they tend to follow the philosophical precept that the essence of something is what that thing is. Drawing on the insights of Simone Weil, Derrida and Emmanuel Levinas on the concept of ‘disinterest’, I argue that central to the concept of an educational love is the question of ‘When is to give really to give?’ Pursuing such a question, I argue, is the most beneficial route to disclosing the essence of love and maybe its educational centrality

    Pedagogy, Heidegger and Words

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    Aiming at improving the pedagogic encounter, I look into some aspects of the philosophy of language mainly in Martin Heidegger. I try to go beyond some of the more trivial views in the pedagogic theory, like stating that we should draw on students previews experiences and concepts, when introducing new ones. Specially underlined two Heideggerian insights: though the word is not the thing, nevertheless that same word is the house of being

    Aims of education, disorder and love

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    Any account of education, it is believed, has to do with and aims at personal well-being. I approach this view on well-being not in a positive but in a negative way. I put forward some items that in certain circumstances can be taken by and called sources or forms of disorder. In the absence of such forms or sources of disorder, I assume that a certain order, prudential or moral, takes place and that constitutes the well-being of the person. The concept of ‘absence of disorder’ is introduced and argued as an educationally appropriate view of personal well-being which is the central educational aim. Therefore, ‘absence of disorder’ is positioned as the central aim of education. This concept is illuminated, for practical reasoning, by a list of seven possible forms of disorder: Comparison, Corruption, Dependency, Division, Fear, Self-disintegration and Violence

    'DIS_turbation': An Artistic Approach to Foster Nature-Connectedness

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    This paper presents practice-based research on ecoacoustics, ocean soundscapes and anthropogenic noise. It explores creative strategies to the introduction, experience and performance of ocean soundscapes in artistic creation. As ocean soundscapes are increasingly a topic of concern globally, they become a crucial tool to foster an emotional affinity between people and natural environments. This research questions how to convey the experience of oceanic soundscapes and their human disruption. The paper details an artistic artefact - DIS_turbation - and its integrative approach, by exploring the vibrational and particle-motion component of ocean sound. The methods include place attachment, creative development, nature-connectedness and ecology of Æffect. The novelty lies in addressing biological processes as a creative resource to intervene in underwater noise dialogue, reveal hidden qualities of vibroacoustic ecology, develop artistic artefacts to translate particle-motion in a more grasping way, and foster inclusion with nature
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